Três anos mais tarde, o negócio de tintas automobilísticas crescia e nascia a Combilaca, nome inspirado na Kombi, da Volkswagen, empresa para quem vendia praticamente toda a sua produção de tinta automotiva. Enquanto isso na Alemanha, a empresa BASF entrava no ramo de tintas, adquirindo a Glasurit Werke, uma das maiores companhias européias do setor. Após tentativas em vão com empresas americanas, japonesas e austríacas, Bueno dirigiu-se à BASF ao saber que a Glasurit pretendia instalar-se no Brasil. Os alemães compraram 60% das ações da Combilaca, cuja razão social passou a ser Glasurit-Combilaca. Em 1969, a BASF fundou a Glasurit do Brasil, que incorporou
A fábrica de São Bernardo crescia velozmente. Tanto, que a década de 70 foi empregada na expansão da Glasurit e da SUVINIL para outras regiões do país. Em 1975, foram instalados escritórios de vendas no Sul, no Nordeste e no Rio de Janeiro. Mais tarde, entre 1977 e 1979, impulsionada pelo crescimento do segmento de construção civil (alavancado pelo “milagre econômico”), a BASF inaugurava, quase ao mesmo tempo, três fábricas: a de Santa Cruz, no Rio de Janeiro; a de Sapucaia, no Rio Grande do Sul e a de Jaboatão, no Recife.
Após o fantástico período de crescimento, veio à diversificação. Ao entrar na década de 80, os dirigentes da BASF perceberam que já não bastava produzir o PVA. Era necessário ir ao encontro do mercado, que começava a demandar por novidades. Assim, em 1983, surgiu a primeira tinta SUVINIL não destinada às paredes. Era a Suvinil Piso, resultado de avanços tecnológicos que permitiram produzir uma tinta tão resistente que se podia pisar nela. Um ano depois seria lançada a tinta acrílica, mais uma opção durável, resistente e lavável, que propiciava brilho às paredes, diferenciado-a do PVA. Mais tarde seria lançado o acabamento acetinado. É também dessa época o uso do patrocínio para reforçar a marca.
A primeira vez que a SUVINIL lançou-se nessa estratégia foi ao assinar contrato com o Santos Futebol Clube que, vestindo a camiseta com o logotipo da marca, foi à França e venceu o torneio europeu de 1987. A década de 80 foi marcante para a SUVINIL, que atingiu a liderança do segmento de tintas imobiliárias e viu aumentar, ano a ano, sua participação no mercado brasileiro. No começo da década de 90, com a abertura do Cone Sul, a unidade de tintas da BASF iniciou planos para conquistar a região com a marca SUVINIL, que logo se fez presente na Argentina, no Paraguai e no Uruguai. No Brasil, a tecnologia das máquinas tintométricas, já usadas para a repintura de automóveis, chegava em 1994 aos balcões das lojas de tintas decorativas. A SUVINIL não tardou a lançar seu equipamento, batizado de Sistema SelfColor.
A segunda metade da década de 90 notabilizou-se pelos efeitos positivos do Plano Real sobre a economia. Com a estabilidade da moeda o consumo de tintas ganhava novo impulso. A partir desse momento, já não bastava à SUVINIL ser líder de segmento ou ser reconhecida como sinônimo de qualidade. Era preciso mais, afinal os novos tempos demandavam agilidade, agressividade e ousadia. A marca iniciou então um bem-sucedido plano, que compreendia o aumento de seu portfólio de produtos, a adoção de uma estratégia de marketing mais agressiva e a criação de um eficaz projeto de relacionamento com os clientes. Ainda como parte da estratégia de relacionamento, em outubro de 1996, foi lançada a revista Suvinil Express, de 20 páginas e 28 mil exemplares. De abrangência nacional, é distribuída gratuitamente aos clientes, pintores, decoradores, arquitetos e consumidores.
A partir de 1997, a SUVINIL deu início à diversificação da produção lançando um novo produto a cada ano. Deste modo, surgiram as tintas Fachada e Gold. A primeira revolucionou o mercado com suas características de flexibilidade, que permitia acompanhar as contrações e dilatações das paredes, tornando-as impermeáveis e resistentes a infiltrações causadas por pequenas fissuras e trincas. Foram necessários cinco anos em pesquisas para chegar a esse resultado. Já a segunda era uma tinta premium, 100% acrílica, atendeu a um mercado sofisticado. Seu requintado acabamento acetinado recebeu uma cartela de doze cores exclusivas, assinada pelo renomado arquiteto Roberto Migoto. Nos anos seguintes a SUVINIL continuou lançando produtos revolucionários e pioneiros, consolidando sua posição de liderança absoluta no Brasil. Em 2006, a marca lançou sua nova campanha - Efeito Suvinil: Renovar é fácil. É só querer. - inspirando o consumidor a renovar os ambientes de sua casa de uma forma fácil e rápida, bastando para isso experimentar as cores e sensações da SUVINIL em uma parede para renovar o astral da sua casa.
Fonte: mundodasmarcas.blogspot.com
