terça-feira, 11 de janeiro de 2011


Tudo começou no início dos anos 20 com um cientista de nome Samuel Ruben e um ávido fabricante de fio de Tungstênio chamado Philip Rogers Mallory. Ruben foi até a empresa P.R. Mallory Company, que produzia células de mercúrio para equipamentos de uso militar, procurar parte de um equipamento que necessitava para realizar uma experiência. Porém, ambos vislumbraram uma oportunidade de negócio: unindo a genialidade de um com a capacidade de produção do outro, formaram uma parceria que duraria até 1975, sendo fundamental para o surgimento da marca DURACELL. As invenções de Samuel Ruben revolucionaram a tecnologia das pilhas e baterias. Na Segunda Guerra Mundial, por exemplo, ele projetou e desenvolveu a pilha de mercúrio, que possuía mais capacidade de armazenamento em menos espaço, se tornando extremamente durável e resistente para os climas severos do Norte da África e do Pacífico Sul, lugares onde as baterias de Zinco-carbono, usadas em lanternas elétricas, detectores de mina e walkie-talkies e não resistiam.




A empresa P.R. Mallory manufaturou milhões de pilhas de mercúrio para uso do exército americano na guerra. Depois do término do conflito eles fundaram a Mallory Battery Company. Nos anos 50, Samuel Ruben foi responsável pela melhoria das baterias alcalinas de manganês, fazendo-as mais compactas, resistentes e duráveis por muito mais tempo. A pilha alcalina ganhou este nome devido a natureza alcalina e básica de seu eletrólito. Ao mesmo tempo, Eastman Kodak introduziu câmeras com uma unidade de flash interno que requeria mais poder do que as pilhas de carbono de zinco poderiam fornecer. As câmeras necessitavam de pilhas alcalinas de manganês em tamanho novo, o chamado AAA (palito). Em 1962, empresa as confeccionou e licenciou-as também, pois não tinha capacidade, nesse tempo, para distribuí-las ao consumidor ou atender a demanda mundial.
A demanda fotográfica para pilhas alcalinas era elevada e a marca DURACELL foi introduzida no mercado ficialmente em 1964. O nome era formado pela junção das palavras inglesas “durable” (durável) e “cell” (pilha elétrica). Logo, o mercado consumidor para baterias DURACELL cresceu rapidamente e o fornecimento teve que ser racionado nos anos 70, enquanto a capacidade de produção era aumentada e modernizada. Foi também nesta década que surgiu o famoso design de suas pilhas chamado “Coopertop” (corpo preto e parte de cima dourada). Em 1980, como a marca já era extremamente popular, a empresa resolveu trocar seu nome para Duracell International Company. Nos anos seguintes, com o rápido avanço da tecnologia a utilização de pilhas cresceu enormemente, transformando a marca DURACELL em líder mundial. Em 1996, a marca foi comprada pela poderosa Gillette Company por US$ 7.3 bilhões, ampliando assim sua distribuição global, e desde 2005 faz parte da Procter & Gamble. Foi também na década de 90 que a marca ingressou na categoria de pilhas recarregáveis com o lançamento de produtos que já vêm pré-carregados de fábrica e carregadores.
Em 2008, a DURACELL firmou um acordo de licenciamento com a empresa Dane-Elec, e a marca passou a estampar produtos como cartões de memórias, hd externo e pen-drives, produtos que tem tudo haver com armazenamento. Atualmente a DURACELL é produtora de baterias alcalinas de alto-desempenho e acredita não haver nenhum limite no potencial de poder portátil no futuro. No Brasil a marca ficou extremamente conhecida pelo slogan “Dura até 8x mais que as pilhas comuns de zinco”.

Fonte: mundodasmarcas.blogspot.com